O Profeta do Óbvio

homem velho feliz segurando folha

Num show de entrevistas da TV local, o habilidoso entrevistador traz ao palco uma figura popular, um tanto intrigante, ainda que cético a qualquer coisa que se assemelhe a guru, o homem sucumbiu à popularidade do entrevistado e o submeteu aos seus holofotes.

Após as habituais apresentações, outras atrações e salvas de palmas, começa de fato a entrevista.

– Porque o senhor é conhecido como o Profeta do Óbvio?

– Bom, essa é uma alcunha que me deram, eu nunca me intitulei dessa maneira. Nem mesmo como profeta ou algo que o valha, porém permiti que assim fosse conhecido, até porque não tivesse maneira de impedir, se assim o quisesse, porque a princípio essa alcunha veio de forma pejorativa, unindo a minha velhice e vida apartada aos aconselhamentos com a figura de um profeta e como não tenho nada de profundo para compartilhar, não sou nenhum bacharel, devem ter julgado que tudo que falo é muito óbvio para me considerarem alguém a ser ouvido. Porém, eu aproveitei a provocação e disse a mim mesmo: Realmente tudo que eu digo é óbvio, não há porque me ofender com essa alcunha, deixe assim, uma alcunha pode ser útil.

Contrariado com a resposta eloquente, o entrevistador que esperava embaraço e impelir provocação, objetivo no qual não obteve êxito, dispara: 

– Mas, se é óbvio tudo o que diz, como o senhor mesmo fala, porque se tornou tão conhecido, porque as pessoas o procura?

– Bom, como o senhor trabalha com muitas pessoas, é o seu “material” de trabalho, imagino que sabe que o ser humano é, em certa medida, incompreensível. No entanto, nos tempos em que vivemos, dizemos tudo, fotografamos tudo, compartilhamos tudo que nos esquecemos do óbvio e quando alguém se dispõe a difundir verdades óbvias, talvez gere alguma comoção, creio que seja isso.

– Colhemos diversos depoimentos de pessoas que alegam terem sido ajudadas pelo senhor em diversas situações, sendo elas de relacionamento, trabalho, filhos, até coisas profundas, como questões existenciais, como o senhor, sendo um homem sem estudo, solteiro uma vida inteira pode aconselhar sobre coisas em que não é especialista, o senhor não acha que isso pode ser leviano, poderíamos até considerar charlatanismo, não?

– Hmm, creio que haja situações específicas para considerar qualquer um charlatão e é necessário provas contundentes para se fazer qualquer tipo de acusação, a mera desconfiança ou suposição não me coloca nessa condição, é algo que o senhor está dizendo a meu respeito e não é o que eu digo sobre mim ou que as pessoas, como o próprio senhor disse, sentem-se ajudadas dizem. Mas, de fato não sou diplomado, se é isso que o senhor quer dizer com especialista, são apenas conselhos que eu os dou após ouvir atentamente a cada um que me procura e após fazer uma profunda análise, eu emito a minha opinião e a pessoa faz o que quer com aquilo que eu digo. Não faço nenhum tipo de cobrança, não peço doações, nenhum tipo de obrigação a pessoa tem comigo, veja o senhor que tanto pessoas pobres como abastadas se valeram de meus aconselhamentos. As doações que porventura eu receba eu uso para viver modestamente, já que minha principal ocupação é essa, além do mais eu vivo com muito pouco, basicamente como o que planto, dificilmente compro roupas ou calçados, só mesmo quando acabam, ainda assim eu uso muitas coisas doadas.

– Sei, mas tivemos informações que o senhor já recebeu boas quantias em doação que daria para viver muito mais que modestamente, isso não seria uma fonte de riqueza, assim como fazem os gurus, as cartomantes, alguns pastores e outros que se valem de conceitos ocultos para conseguir dinheiro sem ter que trabalhar?

– Vejo que o senhor está convencido que minha motivação é financeira, mas se o senhor realmente fez uma pesquisa a meu respeito como demonstra, certamente irá encontrar alguns doadores e poderá solicitar a eles os devidos recibos. Como eu disse, não faço nenhum tipo de cobrança, mas todo trabalhador é digno de seu salário, portanto quando alguém de bom grado me oferta livros, jantares ou qualquer outro benefício, mesmo que financeiro que não sejam muito além de uma vida modesta eu aceito porque nessa vida terrena temos necessidades a serem sanadas diariamente. Quanto às quantias mais altas, eu recomendo que o doador vá diretamente a uma instituição de órfãos em que voluntários são os cuidadores e deixem seu dinheiro lá, dessa forma ajudam aos mais necessitados e conseguem abatimento no seu imposto de renda. Creio firmemente que o que fazemos com uma mão não devemos deixar a outra saber, porém nesse caso em específico, aproveito a ocasião da sua audiência e convido a todos, inclusive ao senhor para cederem um pouco do seu tempo às crianças do orfanato.

– De fato não tinha conhecimento dessa instituição, faço questão de fazer uma gorda doação.

– Meu senhor, eu agradeço de coração e certamente os jovens que lá estão terão mais dias de comida no prato garantidos, mas eu lhe peço que guarde seu dinheiro, pois pela graça de Deus, não lhes têm faltado nada, além de doação de tempo de qualidade, se o senhor puder ofertar isso, certamente os fará muito felizes.

– Ora, o que seria esse tempo de qualidade com os internos?

– Bem, senhor, desde que fiquei conhecido com a ajuda das redes sociais em que muitos procuram divulgar o meu trabalho, embora eu não tenha nem mesmo um celular, passamos a receber um pouco mais de visitas, mas as pessoas vão lá, fazem doações, tiram fotos, conversam um pouco e vão embora.

– Sim, mas se entendi corretamente, as pessoas doaram seu tempo, seu dinheiro e o senhor disse como se fosse pouco, o que esperava então?

– Eu preciso lhe explicar. Há uma diferença no que eu esperava e no que as pessoas são capazes de ofertar. Vejo que é casado pela sua aliança, certamente o senhor cortejou sua amada esposa quando ainda eram namorados, gastava horas no telefone com ela, levou-a a jantares, talvez até cozinhou para ela, mas o senhor se recorda quando foi a última vez que fez os mesmos cortejos ou ao menos lhe preparou um simples café?

– Ora, entendo o seu ponto, mas o senhor tem que entender que nossa vida é corrida e a gente procura gastar tempo juntos fazendo outras coisas, como viajando por exemplo, como costumamos fazer, bom, mas a conversa não é sobre mim, eu perguntava sobre o tempo de qualidade com os internos e sua insatisfação com as pessoas que visitam.

– Ah sim, tem razão, mas estou lhe explicando sobre tempo de qualidade. Quando as pessoas doam, é porque podem, ninguém doa se não tem aquele dinheiro sobrando, eu ainda reforço a questão do recibo para abatimento no imposto de renda para incentivar. E saiba o senhor que apenas as pessoas mais pobres não se preocuparam com recibo, já as mais abastadas, muitas delas, já nos cobraram o recibo antes mesmo de oferecermos. Bom, depois elas tiram algumas fotos para poderem colocar nas redes sociais, conversam um pouco com uma ou outra criança e saem satisfeitíssimas como se tivessem salvo o mundo. E o que eu quero dizer é que quando se dá tempo de qualidade a alguém, como fazia um paralelo com a sua esposa, você desliga o celular, para tudo, agenda um horário, muitas vezes até se veste de maneira especial para o encontro, faz com que a pessoa que está na sua frente seja de fato a pessoa mais importante naquele momento e faz perguntas interessadas de verdade e procura ouví-las sem julgamento. Quando os doadores vão embora as crianças não sabem quem e quanto doou, elas não avaliam se aquele calçado foi doado por determinada pessoa, mas se a pessoa gasta um tempo de qualidade com essa criança, dificilmente ela esquece, até porque é raro acontecer. E eu dizia que há diferença no que espero e no que as pessoas podem ofertar, porque as pessoas nos tempos atuais não estão preparadas para darem tempo de qualidade a ninguém, pois tempo é o maior bem que dispomos, mas que escorre por entre os dedos a cada segundo, quanto mais temos menos nos resta e as pessoas tem escolhido repartir essa riqueza com coisas e não com pessoas.

– Entendo perfeitamente a sua análise, realmente as pessoas estão mais ocupadas hoje em dia, correndo atrás de uma promoção, de uma vida melhor para sua família, garantir o futuro dos filhos, realmente é mais difícil doar tempo de qualidade como o senhor diz.

– É isso que o senhor tem dito a si mesmo quando precisa ficar mais tempo no trabalho e longe da família? 

– Ora, a vida no showbiz é pura correria, meu senhor. Viajando o tempo todo, buscando matérias, entrevistas, podcasts, academia, cabeleireiro, entre outras coisas que ou estão ligadas diretamente ao trabalho ou proporcionam o trabalho, como o cuidado da aparência, por exemplo. 

– Entendo perfeitamente as suas prioridades.

Contrariado, o entrevistador rendeu-se a falar de si e perguntou diante da resposta um tanto irônica do entrevistado.

– Parece que senti um sarcasmo de sua parte?

– Oh não, apenas disse que entendo a sua prioridade. O senhor me deu uma lista de coisas que de fato impedem que o senhor tenha mais tempo com a sua família, eu o compreendo.

– Ora meu senhor, para ter o patrimônio que eu tenho e para proporcionar a vida que proporciono à minha família, só assim mesmo. Respondeu um tanto sem controle.

– Quando o senhor diz que proporciona uma vida à sua família, entendo que o senhor se refere a bens materiais, não é mesmo?

– Ah sim. Mas, também educação de qualidade, viagens, cursos diversos, tudo isso custa muito caro. Infelizmente nosso país não proporciona um ensino de qualidade e temos que recorrer à escolas privadas se quisermos dar o melhor aos nossos filhos.

– Entendo, vejo que o senhor está muito satisfeito e orgulhoso com tudo que tem proporcionado à sua família, tenho certeza que sua esposa e filhos têm muito orgulho do senhor e muita gratidão por todo o sacrifício que faz ao ficar longe deles.

– Ora, também não é bem assim. O senhor não é casado, não sabe como são as esposas na prática. Elas nunca estão contentes com nada. Estamos no meio de uma viagem e está pensando na próxima, se trocamos de carro, já está pensando no próximo, faz cirurgias plásticas, botox, tratamentos diversos, mas parecem nunca estarem satisfeitas. E os filhos? Esses são piores ainda. Quando não estão em suas atividades estudantis, estão no celular ou no videogame, nos respondem com meias palavras, quando nos mandam mensagens é tudo abreviado, passam a maior parte do tempo em seus quartos ou com amigos. Cuidar de uma família não é fácil, meu senhor, não é fácil.

– O senhor tem toda razão, mas posso lhe fazer uma pergunta pessoal?

– Já que estamos cuidando da minha vida, não é mesmo? Pergunte.

– O senhor já perguntou à sua esposa e filhos se eles trocariam uma vida um pouco menos abastada para tê-lo mais em casa?

– Ora, claro que não. É uma pergunta sem cabimento, certamente que não querem perder a vida que têm.

– Se eu fosse o senhor, faria a pergunta. Mesmo eu não sendo casado, a impressão que eu tenho é que sua esposa o associa à bens materiais e seus filhos a alguém que não faz mais que obrigação em dar-lhes tudo o que querem. Me parece que acostumaram-se com sua ausência e toda essa animosidade é em virtude de cansarem de esperá-lo para jantarem juntos, para participar daquela apresentação da escola, de ir ao velório daquela tia ou amiga amada da esposa, de poder dividir os problemas que talvez o senhor considere triviais demais.

O entrevistador, um tanto abalado com as suposições do profeta, tenta se desvencilhar com uma brincadeira, antes de chamar o comercial.

– Querida, onde tem escondido esse senhor? Parece que ele tem passado muito tempo lá em casa! 

Após gargalhadas e aplausos da plateia e o corte para o comercial, o entrevistado reúne-se ao longe com sua equipe e cochicham como se estivessem perdidos com a entrevista, sem saberem como continuar, que perguntas fazer, uma vez que a direção das perguntas tinham o objetivo de desmascarar o entrevistado, mas a conversa mudou totalmente de rumo e o entrevistador expôs a sua vida pessoal ao vivo. Diante dessa situação inesperada, só podiam improvisar e tentar entrar na dança do entrevistado para terminar a entrevista sem mais constrangimentos.

Faltando apenas um minuto para voltar dos comerciais, o entrevistador recebe uma ligação comovida de sua esposa. Ela lhe dizia aos prantos que estava assistindo ao programa e que tudo que o profeta dissera era a mais pura verdade, que queria muito falar com o sábio e mais, que não estava mais disposta a aceitar aquela vida, não casou para isso, ele teria que tomar uma decisão ou ela iria embora. Abalado o homem voltou atordoado para a entrevista e o trunfo, que era a sua capacidade de improviso, estaria comprometido após uma ligação dessas.

O entrevistador pensou rápido e propôs ao profeta que ele fizesse uma consulta com alguém da plateia, de maneira que o assunto se desvencilhasse dele, a produção rapidamente escolheu uma senhora, que já foi colocada de pé a postos para perguntar diante de um microfone que um dos assistentes de palco segurava.

– Profeta, meu marido me traiu o que devo fazer? Fingir que nada aconteceu, brigar com ele, mas continuar pelos filhos ou simplesmente me separar?

Não poderia ter pergunta melhor para tomar o tempo da segunda parte da entrevista e a conversa sair da intimidade do entrevistador.

– Bem, minha senhora, agradeço confiar sua vida íntima a mim e me conceder o direito de opinar nela, mas eu teria que conversar com a senhora num momento em que eu não esteja preparado para dar o melhor do meu tempo para esse senhor aqui. Sorriu para o entrevistado enquanto apertava as costas da sua mão, de maneira afetuosa.

O entrevistado, liso feito baba de quiabo, mais que depressa tentou escapar e reforçou o pedido da senhora:

– Ora profeta, não irá deixar essa senhora ir embora daqui com uma angústia desse tamanho? O senhor não concederia um pouco da sua sabedoria para ajudá-la?

– Bom, eu de fato gostaria muito de poder ouvir a sua história, minha senhora, te dar o melhor do meu tempo e atenção sobre a sua questão que lhe causa tanta dor para poder te aconselhar com o maior cuidado possível. Mas, há um aconselhamento universal que posso deixar para a senhora e para qualquer espectador que esteja nos acompanhando: é que para a ofensa deve haver o perdão. Nas possibilidades que a senhora elencou não inclui o perdão, ele é poderoso, ele traz conforto e salvação para uma alma amargurada, senhora.

Enquanto a senhora chorava sem palavras, o entrevistado tentou aquecer ainda mais aquela conversa, perguntando:

– Ora, o senhor não está dizendo que essa senhora, uma mãe e esposa exemplar deve simplesmente deixar para lá o que seu marido fez. Foi criminosa a sua atitude, inaceitável.

– É verdade meu amigo, para nós é de fato inaceitável, mas pergunte a essa senhora se ela não ama seu marido. Ao que ela assentiu afirmativamente com a cabeça.

– Pois, então minha senhora, não há escapatória. O perdão é fruto do amor. Se a senhora fingir que nada aconteceu, por quanto tempo conseguirá levar a situação dessa maneira? Se for embora, desfará a sua família e seu amor não diminuirá, poderá até ficar mais ressentida se seu marido passar a buscar aconchego em outros braços e desistir da senhora. Há um texto no livro sagrado que diz: “O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. Esse é o mais profundo amor, é o amor que sempre existiu e sempre existirá, que transcende a morte e que nos aguarda na eternidade. Esse amor é o único que poderá restaurar seu casamento, mas insisto, agende para conversarmos em um ambiente mais propício, se quiser levar o seu marido, ele será bem-vindo.

Diante daquela resposta a senhora chorava quase que inconsolavelmente por sentir o impacto contido naquelas palavras. Toda a plateia ficou consternada. O programa de auditório dirigido para rirem e aplaudirem, agora estava em clima de contemplação, silenciosos e reflexivos.

E agora? Pensava a produção e o entrevistador. O tiro saiu pela culatra, o que fazer para salvar essa entrevista? Novamente, o interlocutor da emissora tenta uma saída sagaz, confiando na confusão e no combate para desmoronar a autoconfiança do profeta e tornar a entrevista um hit de audiência que a essa hora era um dos toptrends do Twitter. Disparou o homem maliciosamente:

-Ah! Bem vi por suas respostas que é um pastor, um religioso e como eu falava no início, o senhor não é um charlatão, disso tenho certeza, mas é um especialista de coisas ocultas não é mesmo? Talvez o apelido de profeta se justifique mais agora.

– Meu amigo, sei que estamos chegando ao fim da entrevista, não é mesmo? Vou ser breve e voltar lá no início da nossa conversa, rapidamente, não se preocupe e eu já emendo e lhe respondo e o senhor pode finalizar, se assim desejar. Concordo com o senhor, está plenamente certo em suas afirmações, também acredito que o trabalho de um conselheiro seja o de profetizar, de proferir palavras de bênçãos, de revelar profecias de seus estudos e por aí vai. Quanto ao óbvio, sim, só falo coisas óbvias. Ou ao senhor não lhe parece óbvio que o caminho para a ofensa é o perdão? Não lhe parece óbvio que quanto menos tempo passar com sua esposa e filhos menos os conhece e menos sentem falta do senhor? Também não lhe parece óbvio que mais uma viagem, mais uma troca de carro, mais um celular novo não irão arrancar a consideração e amor de sua família, como espera? Nesse sentido, recebo com humildade, mas não menos com responsabilidade a alcunha de Profeta do Óbvio, aproveito para agradecer ao jornalista local que inventou esse título com a intenção de me trazer vergonha, mas está me trazendo dupla honra. Que você seja abençoado por sua profecia. Quanto a especialista é pura bondade sua, mas sim, trato de coisas ocultas, ou melhor, invisíveis. Como acabei de falar nesse momento, o amor em si, não é visível ou palpável, creio que muitos concordariam com isso, mas o amor é um motor em combustão incessante, o amor é ação, é obra, é entrega. A mensagem de quem eu propago vem de um amor que entregou a própria vida por amor de muitos e é com esse amor sobre minha vida que sou capaz de ir vivendo por ali e por aqui para anunciar as boas novas.

Não vendo meio de fazer seu entrevistado titubear, o homem se rendeu àquelas palavras que o impactaram de uma maneira que ele não podia descrever, solicitou aplauso da plateia e agradeceu pela entrevista concedida e pediu que o profeta deixasse uma mensagem para o público. Então dirigindo-se às câmeras o homem recomendou:

– Essa vida não vale a pena sem o amor. Quando Jesus nos disse para amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos, ele resumiu em duas ordenanças tudo o que Deus esperava de nós: uma vida de amor. Portanto, não aceite viver essa vida sem ser amado ou amada. Há um imenso amor disponível para cada um de nós e se acessarmos o amor do Cristo ressurreto, poderemos amar como Ele amou, desprezando a ofensa, dando a segunda face e andando uma segunda milha, desatando os nós da amargura e do sofrimento, porque a água que procede da fonte boa é boa.

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